segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

STRONGBUILDER STRENGHT TRAINING METHOD

STRATEGIC TRAINING METHOD
Hypertrophy - Aesthetics - Health and Wellness - Performace

 
O STRONGBUILDER STRENGHT TRAINING METHOD é um método de treino resistido onde o praticante realiza movimentos musculares contra uma força de oposição tanto parado quanto em movimento, como por exemplo, os exercícios com pesos, transporte de objetos pesados, cangalhas etc.



O tecido muscular é o mais abundante do corpo humano. A sarcopenia, perda de massa muscular, está associada à osteoporose, resistência à insulina, obesidade e artrite, além de causar complicações com o avanço da idade 4. A perda de massa muscular resulta em decréscimo da força com o avanço da idade5. Este fato pode relaciona-se ao número de lesões causadas por quedas em indivíduos idosos. Dessa maneira, fica clara a necessidade de aumentar ou preservar a massa muscular através dos exercícios físicos resistidos, principalmente o treino de força que pode diminuir este processo de sarcopenia 6 .

As fibras musculares não se proliferam, a única maneira de aumentar o tecido muscular é elevando a espessura das mesmas, isso ocorre com o surgimento de novas miofibrilas. De uma forma geral, o estresse mecânico causado pelo treinamento de força possibilita ativação da expressão do RNA mensageiro (RNAm) e por consequência a síntese proteica muscular. As proteínas, estruturas contráteis do músculo, principalmente actina e miosina, são necessárias para que as fibras musculares produzam mais miofibrilas 7.
Há muitas discussões dentro do âmbito da musculação sobre o tipo de treino para promover hipertrofia, muitas vezes, o que acontece é que determinados praticantes possuem maior quantidade de fibras oxidativas em seu organismo, e outros são possuidores de fibras mais glicolíticas. A literatura mostra que não existe uma mudança e/ou transformação no tipo básico de fibra, o que ocorre é uma adaptação dos subtipos básicos, sendo assim, a hipertrofia pode ocorrer tanto em fibras glicolíticas, como oxidativas, que os autores denominaram como metabólica e tensional.


CAMPO DE AÇÃO DO STRONGBUILDER STRENGHT TRAINING METHOD
 
Aumenta o conteúdo proteico do músculo, induzindo à hipertrofia crônica;

Aumenta a densidade das estruturas contrateis da fibra muscular (essa é a única maneira de induzir à hipertrofia crônica);


Condiciona o músculo a recrutar o máximo possível de fibras de contração rápida. Isso se dá por meio da aplicação de cargas moderada à pesadas, o que desenvolve a força máxima e melhora o tônus e a densidade muscular.
 



POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO DA FORÇA - STRONGBUILDER STRENGHT TRAINING METHOD

O potencial de desenvolvimento da força máxima depende de alguns fatores: 

- o diametro das fibras musculares envolvidas no treino, respostas hipertroficas definitivas e menor risco de lesão. 

- capacidade de recrutar fibras de contração rápida em um Único treino que envolve totalmente essas potentes unidades motoras.

- habilidade de sincronizar com sucesso todos os músculos envolvidos na ação. Aprendizagem motora.



Existem dois tipos de hipertrofia, a aguda e a crônica. A hipertrofia aguda, sarcoplasmática e transitória, pode ser considerada como um aumento do volume muscular durante uma sessão de treinamento, devido principalmente ao acúmulo de líquido nos espaços intersticial e intracelular do músculo, líquido esse proveniente do plasma sanguíneo.

Outra teoria seria a do aumento no volume de líquido e conteúdo do glicogênio muscular no sarcoplasma. Já a hipertrofia crônica pode ocorrer durante longo período de treinamento de força, está diretamente relacionada com as modificações na área transversal muscular. Considera-se também o aumento de miofibrilas, número de filamentos de actina-miosina, conteúdo sarcoplasmático, tecido conjuntivo ou combinação de todos estes fatores3 .

Um processo importante para que a hipertrofia ocorra é a ativação de células satélites. As células satélites musculares foram inicialmente identificadas em fibras musculares de rã e descritas em 1961 16. Foram assim denominadas devido à sua localização anatômica na periferia das fibras, caracterizando-se como células indiferenciadas, mono nucleadas, cuja membrana basal está em continuidade com a membrana basal da fibra muscular.
Elas fazem parte de uma população de células com grande atividade mitogênica, que contribuem para o crescimento muscular pós-natal, reparo de fibras musculares danificadas, a manutenção da integridade do musculoesquelético adulto.
STRONGBUILDER STRENGHT TRAINING METHOD


O método STRONGBUILDER STRENGHT TRAINING analisa todos os fatores como pontos fracos, estatura, força, histórico na musculação, idade, peso dentre outros para criar um programa Individualizado no volume, e nos limiares e Otimizado na frequência e nos exercícios

Estratégia periodizada
Aprendizagem e ajuste da postura (trabalho de repostura)
Mudanças em vários estágios, incluindo Intra-Sessão.

Suas classificações e conjuntos principais alteram o restante do trabalho da sessão intra-semana.

Suas sessões no início podem alterar seus exercícios subsequentes.

Análise da fadiga e desempenho médios e ajuste para o próximo ciclo de treinamento.


REFERÊNCIAS
1. AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Position Stand: Progression models in resistance training for healthy adults. Med. Sci. Sports Exerc. 2002; 34 (2): 364-380.
2. BADILLO, J.J.G. e AYESTARÁN, E.G. Fundamentos do Trrreinamento de Força – Aplicação ao Alto Rendimento Esportivo. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
3. WILMORE, J.H. e COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001.
4. DESCHENES, M.R. Effects of aging on muscle fibre type and size. Sports Med. 2004; 34(12): 809-824.
5. NEWTON, R.U., HAKKINEN, K., HAKKINEN, A., MCCORMICK, M., VOLEK, J. and KRAEMER, W.J. Mixed-methods resistance training increases power and strength of young and older men. Med. Sci. Sports Exerc. 2002; 34( 8 ): 1367–1375.
6.YARASHESKI, K.E., ZACHWIEJA, J.J. and BIER, D.M. Acute effects of resistance exercise on muscle protein synthesis rate in young and elderly men and women. Am. J. Physiol. 1993; 265 (Endocrinol. Metab. 28): E210-E214.
7. ANDERSEN, J.L., SCHJERLING, P. and SALTIN, B. Muscle, genes and athletic performance. Sci. Am. 2000; 283(3): 48-55.
8. CAMPOS, G.E.R., LUECKE, T.J., WENDEIN, H.K., TOMA, K., HAGERMAN, F.C., MURRAY, T.F., RAGG, K.E. RATAMESS, N.A., KRAEMER, W.J. and STARON, R.A. Muscular adaptations in response to three different resistance-training zones: specificity of repetition maximum training zones. Eur. J. Appl. Physiol. 2002; 88: 50-60.
9. MCCARTHY, J.P., POZNIAK, M.A. and AGRE, J.C. Neuromuscular adaptations to concurrent strength and endurance training. Med. Sci. Sports Exerc. 2002; 34(3): 511–519.
10. KRAEMER, W.J., PATTON, J.F., GORDON, S.E., HARMAN, E.A., DESCHENES, M.R., REYNOLDS,K., NEWTON, R.U., TRIPLETT, N.T. and DZIADOS, J.E. Compatibility of highintensity strength and endurance training on hormonal and skeletal muscle adaptations. J... Appl. Physiol. 1995; 78(3): 976-989.
11. HUNTER, G., DEMMENT, R. and MILLER, D. Development of strength and maximum oxygen uptake during simultaneous training for strength and endurance. J. Sports Med. 1987; 27: 269-275.
12.Fluck M. Molecular mechanisms in muscle adaptation. Ther Umsch. 2003;60(7):371-81.
13.Booth FW, Tseng BS, Fluck M, Carson JA. Molecular and cellular adaptation of muscle in response to physical training. Acta Physiol Scand.1998;162(3):343-50.
14.Coffey VG, Hawley JA. The molecular bases of training adaptation. Sports Med 2007;37(9):737-63.
15.Fluck M, Hoppeler H. Molecular basis of skeletal muscle plasticity--from gene to form and function. Rev Physiol Biochem Pharmacol. 2003;146:159-216.
16. Mauro A. Satellite cell of skeletal muscle fibers. J Biophys Biochem Cytol. 1961;9:493-5.
 
COSTA RODRIGUES TREINADOR
Contato: costatreinador@gmail.com

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